DESVIO DE VERBAS PÚBLICAS NA CIDADE.
OUTROS SEIS MANDADOS DE PRISÃO PREVENTIVA
FORAM CUMPRIDOS MANHÃ DESTA TERÇA-FEIRA
(5).
Uma operação da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor) do Maranhão prendeu sete pessoas na manhã desta terça-feira (5), entre elas o atual prefeito de Paulo Ramos (MA), Tanclêdo Lima Araújo, por suspeitas de desvio de verbas públicas. O município com pouco mais de 20 mil habitantes fica localizado a 400 km de distância de Buriti/MA, na Mesorregião Oeste Maranhense.
Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo desembargador Raimundo Melo.
Foram presos na operação:
- Tanclêdo Lima Araújo, prefeito de Paulo Ramos, por suspeitas de desvio de verbas públicas;
- Joaquim Lima Araújo, secretário de Administração do município e irmão do prefeito;
- José Alencar Miranda Carvalho, pai do agiota Gláucio Alencar, que já esteve preso após investigação da morte do jornalista Décio Sá – que revelou um grande esquema de agiotagem em prefeituras maranhenses;
- Moussa Esber Mansour, sócio proprietário da empresa J.S. e Silva, de fachada e que atuava no esquema fraudulento;
- George Esber Mansour, irmão de Moussa e sócio proprietário da mesma empresa;
- Geovana Carla Mansour, esposa de Moussa;
- Luiz Antônio Meireles Gomes, funcionário do empresário Eduardo José Barros Costa, o ‘Eduardo DP’, filho ex-prefeita de Dom Pedro (MA) e também suspeito por participação no esquema, proprietário da Rio Anil Locações.
De acordo com o delegado Leonardo Bastian Fagundes, os suspeitos usavam licitações fraudadas de valores altos com objetivo de desviar verbas públicas. As empresas Rio Anil Locações e J.S. e Silva, que atuavam nos setores de construção civil e fornecimento de merenda escolar, possuíam apenas CNPJ, sem sede, e abertas inclusive em nomes de proprietários já falecidos, ou seja, ‘laranjas’.
“Tanto o irmão quanto o prefeito assinaram vários cheques em nome da Prefeitura de Paulo Ramos e entregaram para o Gláucio Alencar, lá em 2012, quando começou a investigação”, disse o delegado.
Um dos contratos fraudados para fornecimento de merenda escolar chega a R$ 986 mil, mas a merenda nunca chegou às escolas da rede municipal.
Todos os suspeitos serão encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
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