Aragão do IDAC reclama da comida do presídio e diz que foi tratado como marginal


Antonio Aragão
Antonio Aragão
O presidente estadual do PSDC no Maranhão e dono do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania – IDAC, Antonio Aragão, preso no início do mês pela Polícia Federal, durante a Operação Rêmora, reclamou bastante durante audiência de apresentação à juíza federal Claudia Schlicrta Giusti.
Investigado por desvios milionários na saúde do Maranhão através do Instituto em que é presidente, Aragão afirma que sofreu violência moral no momento da prisão. Segundo ele, os delegados da Polícia Federal o pressionaram, chamaram de mentiroso e o trataram “como um marginal de alto risco”.
Aragão, que na ocasião ainda estava preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, diz para juíza que estava sem se alimentar direito porque não pode comer o que é servido devido a problemas de saúde.
O presidente do IDAC diz se sentir humilhado por ter que usar algemas ao sair da unidade prisional e reclama do atendimento de saúde do local que, de acordo com ele, possui médico somente dia de terça-feira e conta apenas com auxiliar de enfermagem.
“Eles deixaram nosso médico entrar, mas com muita dificuldade também. Só sou atendido quando os meus médicos comparecem lá”, explicou.
Aragão se queixa ainda da cela em que está preso, que possui apenas duas pequenas janelas para entrada de ar e não tem ventilador, e ainda reclama das muriçocas no local.
Veja no vídeo abaixo a audiência completa: